Allan Kardec - O filme

Você sabe quem foi Amélie Gabrielle Boudet?

Amélie-Gabrielle Boudet (Thiais, Departamento do Sena, 23 de novembro de 1795 - Paris, 21 de janeiro de 1883, professora e artista plástica francesa, esposa de Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita.


Filha única do tabelião Julien-Louis Boudet e de sua esposa, Julie-Louise Seigneat de Lacombe, era conhecida na intimidade familiar pelo diminutivo Gaby.

De acordo com o seu biógrafo, Henri Sausse, foi professora com diploma de primeira classe, tendo se formado na primeira Escola Normal Leiga, de orientação pestalozziana, localizada no Boulevard Saint-Germain, em Paris, cidade onde viveu toda a sua vida.

Foi poetisa e artista plástica, com domínio das técnicas tradicionais.

De acordo com o pesquisador espírita Silvino Canuto de Abreu, foi professora de Letras e Belas Artes, tendo sido autora das seguintes obras: "Contos Primaveris" (1825), "Noções de Desenho" (1826) e "O Essencial em Belas Artes" (1828).

Desposou, em 9 de fevereiro de 1832 o professor Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, que posteriormente se notabilizaria sob o pseudônimo de Allan Kardec.

Colaborou permanentemente com os estudos do marido, tornando-se grande incentivadora do trabalho de Codificação e difusão do Espiritismo.

Após o falecimento de seu esposo, em 1869, assumiu todos os encargos necessários à gestão do Espiritismo, na França e no mundo.

Costuma-se dividir a sua vida em grandes fases ou períodos:

de 1795 a 1832, como senhorita Amélie Gabrielle Boudet;
de 1832 a 1857, como a senhora Rivail;
de 1857 a 1869, como a senhora Allan Kardec;
de 1869 a 1883, como a viúva Allan Kardec.

Faleceu em sua residência, em Paris, sendo sepultada ao lado do esposo, no Cemitério do Père-Lachaise.

Atualmente, um centro de estudos espíritas em Paris homenageia-a com o seu nome.

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 28/02/2011



O ARADO

“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.”.
(LUCAS, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 62.)

Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos.

Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens.Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples.

O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados.

É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”.

Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso es-pírito, no sol de amor que nos vem vivifícando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença.

Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus.

Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.

Do livro PÃO NOSSO
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Vida e obra de Chico Xavier



Você sabe quem foram as irmãs Fox?

As Irmãs Fox foram três mulheres que, nos Estados Unidos da América tiveram um importante papel na gênese do Moderno Espiritualismo Ocidental. As irmãs eram Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893).


Em 11 de dezembro de 1847, a família Fox, de origem canadense, instalou-se em uma casa modesta na povoação de Hydesville, no estado de Nova Iorque, distante cerca de trinta quilômetros da cidade de Rochester.

O nome da família Fox origina-se do sobrenome "Voss", depois "Foss" e finalmente "Fox". Eram de origem alemã, por parte paterna; e francesa, holandesa e inglesa, por parte materna.

O grupo compunha-se do chefe da família, Sr. John D. Fox, da esposa Sra. Margareth Fox e de mais duas filhas: Kate, com 11 e Margareth, com 14 anos de idade. O casal possuía mais filhos e filhas. Entre estas, Leah, mais velha, que morava em Rochester, onde lecionava música. Devido aos seus casamentos, foi sucessivamente conhecida como Sra. Fish, Sra. Brown e Sra. Underhill.

Leah escreveria um livro, "The Missing Link" (New York, 1885), no qual faz referência às supostas faculdades paranormais de seus ancestrais.

Inicialmente, apenas Margareth e Kate tomaram parte nos acontecimentos. Posteriormente, Leah juntou-se a elas e teve participação ativa nos episódios subseqüentes ao de Hydesville.

A fonte mais conhecida e divulgada sobre o ocorrido em Hydesville é o depoimento da Sra. Margareth Fox que consta no livro História do Espiritismo de Arthur Conan Doyle:

"Na noite da primeira perturbação, todos nos levantamos, acendemos uma vela e procuramos pela casa inteira, enquanto o barulho continuava e era ouvido quase que no mesmo lugar. Conquanto não muito alto, produzia um certo movimento nas camas e cadeiras a ponto de notarmos quando deitadas. Era um movimento em trêmulo, mais que um abalo súbito. Podíamos perceber o abalo quando de pé no solo. Nessa noite continuou até que dormimos. Eu não dormi até quase meia-noite. Os rumores eram ouvidos por quase toda a casa. Meu marido ficou à espera, fora da porta, enquanto eu me achava do lado de dentro, e as batidas vieram da porta que estava entre nós. Ouvimos passos na copa, e descendo a escada; não podíamos repousar, então conclui que a casa deveria estar assombrada por um Espírito infeliz e sem repouso. Muitas vezes tinha ouvido falar desses casos, mas nunca tinha testemunhado qualquer coisa no gênero, que não levasse para o mesmo terreno.

Na noite de sexta-feira, 31 de março de 1848, resolvemos ir para a cama um pouco mais cedo e não nos deixamos perturbar pelos barulhos: íamos ter uma noite de repouso. Meu marido aqui estava em todas as ocasiões, ouviu os ruídos e ajudou a pesquisa. Naquela noite fomos cedo para a cama – apenas escurecera. Achava-me tão quebrada e sem repouso que quase me sentia doente. Meu marido não tinha ido para a cama quando ouvimos o primeiro ruído naquela noite. Eu apenas me havia deitado. A coisa começou como de costume. Eu o distinguia de quaisquer outros ruídos jamais ouvidos. As meninas, que dormiam em outra cama no quarto, ouviram as batidas e procuraram fazer ruídos semelhantes, estalando os dedos.

Minha filha menor, Kate, disse, batendo palmas: "Senhor Pé-Rachado, faça o que eu faço". Imediatamente seguiu-se o som, com o mesmo número de palmadas. Quando ela parou, o som logo parou. Então Margareth disse brincando: "Agora faça exatamente como eu. Conte um, dois, três, quatro" e bateu palmas. Então os ruídos se produziram como antes. Ela teve medo de repetir o ensaio. Então Kate disse, na sua simplicidade infantil: "Oh! mamãe! eu já sei o que é. Amanhã é primeiro de abril e alguém quer nos pregar uma mentira".

Então pensei em fazer um teste de que ninguém seria capaz de responder. Pedi que fossem indicadas as idades de meus filhos, sucessivamente. Instantaneamente foi dada a exata idade de cada um, fazendo uma pausa de um para o outro, a fim de os separar até o sétimo, depois do que se fez uma pausa maior e três batidas mais fortes foram dadas, correspondendo à idade do menor, que havia morrido.

Então perguntei: "É um ser humano que me responde tão corretamente?" Não houve resposta. Perguntei: "É um Espírito? Se for dê duas batidas." Duas batidas foram ouvidas assim que fiz o pedido. Então eu disse: "Se foi um Espírito assassinado dê duas batidas". Estas foram dadas instantaneamente, produzindo um tremor na casa. Perguntei: "Foi assassinado nesta casa?" A resposta foi como a precedente. "A pessoa que o assassinou ainda vive?" Resposta idêntica, por duas batidas. Pelo mesmo processo verifiquei que fora um homem que o assassinara nesta casa e os seus despojos enterrados na adega; que a sua família era constituída de esposa e cinco filhos, dois rapazes e três meninas, todos vivos ao tempo de sua morte, mas que depois a esposa morrera. Então perguntei: "Continuará a bater se chamar os vizinhos para que também escutem?" A resposta afirmativa foi alta.

Meu marido foi chamar Mrs. Redfield, nossa vizinha mais próxima. É uma senhora muito delicada. As meninas estavam sentadas na cama, unidas uma à outra e tremendo de medo. Penso que estava tão calma como estou agora. Mrs. Redfield veio imediatamente, seriam cerca de sete e meia, pensando que faria rir às meninas. Mas quando as viu pálidas de terror e quase sem fala, admirou-se e pensou que havia algo mais sério do que esperava. Fiz algumas perguntas por ela e as respostas foram como antes. Deram-lhe a idade exata. Então ela chamou o marido e as mesmas perguntas foram feitas e respondidas.

Então, Mrs. Redfield chamou Mr. Duesler e a esposa e várias outras pessoas. Depois, Mr. Duesler chamou o casal Hyde e o casal Jewell. Mr. Duesler fez muitas perguntas e obteve as respostas.

Em seguida, indiquei vários vizinhos nos quais pude pensar, e perguntei se havia sido morto por algum deles, mas não tive resposta. Após isso, Mr. Duesler fez perguntas e obteve as respostas: Perguntou: "Foi assassinado?" Resposta afirmativa. "Seu assassino pode ser levado ao tribunal?" Nenhuma resposta. "Pode ser punido pela lei?" Nenhuma resposta. A seguir, disse: "Se seu assassino não pode ser punido pela lei dê sinais." As batidas foram ouvidas claramente.

Pelo mesmo processo Mr. Duesler verificou que ele tinha sido assassinado no quarto de leste, há cinco anos passados, e que o assassínio fora cometido à meia-noite de uma terça-feira, por Mr.; que fora morto com um golpe de faca de açougueiro na garganta; que o corpo tinha sido levado para a adega; que só na noite seguinte é que havia sido enterrado; tinha passado pela despensa, descido a escada, e enterrado a dez pés abaixo do solo. Também foi constatado que o motivo fora o dinheiro.

"Qual a quantia: cem dólares?" Nenhuma resposta. "Duzentos? Trezentos?" etc. Quando mencionou quinhentos dólares as batidas confirmaram.

Foram chamados muitos dos vizinhos que estavam pescando no ribeirão. Estes ouviram as mesmas perguntas e respostas. Alguns permaneceram em casa naquela noite. Eu e as meninas saímos. Meu marido ficou toda a noite com Mr. Redfield. No sábado seguinte a casa ficou superlotada. Durante o dia não se ouviram os sons; mas ao anoitecer recomeçaram.

Diziam que mais de trezentas pessoas achavam-se presentes. No domingo pela manhã os ruídos foram ouvidos o dia inteiro por todos quantos se achavam em casa.

Na noite de sábado, 1º de abril, começaram a cavar na adega; cavaram até dar n'água; então pararam. Os sons não foram ouvidos nem na tarde nem na noite de domingo. Stephen B. Smith e sua esposa, minha filha Marie, bem como meu filho David S. Fox e sua esposa dormiram no quarto aquela noite.

Nada mais ouvi desde então até ontem. Antes de meio-dia, ontem, várias perguntas foram respondidas da maneira usual. Hoje ouvi os sons várias vezes.

Não acredito em casas assombradas nem em aparições sobrenaturais. Lamento que tenha havido tanta curiosidade neste caso. Isto nos causou muitos aborrecimentos. Foi uma infelicidade morarmos aqui neste momento. Mas estou ansiosa para que a verdade seja conhecida e uma verificação correta seja procedida. Ouvi as batidas novamente esta manhã, terça-feira, 4 de abril. As meninas também ouviram.

Garanto que o depoimento acima me foi lido e que é a verdade; e que, se fosse necessário, prestaria juramento de que é verdadeiro."

Assinado Margaret Fox


Através de combinação alfabética com as pancadas produzidas, as irmãs Fox teriam obtido a identidade daquele que supostamente produzia os sons. Tratar-se-ia de um mascate de nome Charles B. Rosma, o qual tinha trinta e um anos quando, quatro anos antes, teria sido assassinado naquela casa e enterrado na adega. O assassino teria sido um antigo inquilino o que, pela data, levou a deduzir que o crime poderia ter sido cometido pelo Sr. Bell. Os mais interessados em esclarecer o caso resolveram escavar a adega, visando encontrar os despojos do suposto assassinado.

As escavações não levaram a quaisquer resultados uma vez que não foram encontrados quaisquer indícios de restos mortais. Por essa razão foram suspensas.

Nesta altura já havia surgido ao menos um depoimento de quem se lembrava da passagem pela região de um certo mascate na mesma data em que o suposto espírito indicou como sendo o do seu assassinato. Esse depoimento, com riqueza de detalhes, descrevia o comportamento muito suspeito dos antigos proprietários da residência em Hydesville, o Sr. Bell e a esposa que, sozinhos, teriam recebido o mascate, tendo até dispensado os empregados da casa naqueles dias.

No Verão de 1848, David Fox, irmão mais velho da família, fez mais escavações. A uma profundidade de um metro e meio, encontraram uma tábua. Aprofundada a cova, encontraram restos de carvão, cal, cabelos e alguns fragmentos de ossos que, de acordo com Doyle, foram reconhecidos por um médico como pertencentes a um esqueleto humano; mais nada.

Evidências comprovadas na época em que estes achados demonstram pelo aspecto e textura dos materiais analizados a sua autenticidade por alguns cientistas deste período como Willian Crooks, Lombroso, Alexander Aksakof e o inglês Wallace.

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 25/02/2011



DESTRUIÇÃO E MISÉRIA
"Em seus caminhos há destruição e miséria". - Paulo.
(ROMANOS 3: 16)
Quando o discípulo se distancia da confiança no Mestre e se esquiva à ação nas linhas do exemplo que o seu divino apostolado nos legou, preferindo a senda vasta de infidelidade à própria consciência, cava, sem perceber, largos abismos de destruição e miséria por onde passa.

Se cristaliza a mente na ociosidade, elimina o bom ânimo no coração dos trabalhadores que o cercam e estrangula as suas próprias oportunidades de servir.

Se desce ao desfiladeiro da negação, destrói as esperanças tenras no sentimento de quantos se abeiram da fé e tece vasta rede de sombras para si mesmo.

Se transfere a alma para a residência escura do vício, sufoca as virtudes nascentes nos companheiros de jornada e adquire débitos pesados para o futuro.

Se asila o desespero, apaga o tênue clarão da confiança na alma do próximo e chora inutilmente, sob a tormenta de lágrimas destrutivas.

Se busca refúgio na casa fria da tristeza, asfixia o otimismo naqueles que o acompanham e perde a riqueza do tempo, em lamentações improfícuas.

A determinação divina para o aprendiz do Evangelho é seguir adiante, ajudando, compreendendo e servindo a todos.

Estacionar é imobilizar os outros e congelar-se.
Revoltar-se é chicotear os irmãos e ferir-se.
Fugir ao bem é desorientar os semelhantes e aniquilar-se.

Desventurados aqueles que não seguem o Mestre que encontraram, porque conhecer Jesus Cristo em espírito e viver longe dele será espalhar a destruição, em torno de nossos passos, e conservar a
miséria dentro de nós mesmos.

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Origem dos espíritos reencarnantes

Você sabe quem foi Gabriel Delanne?

Gabriel Delanne (Paris, França, 23 de Março de 1857 - 15 de Fevereiro de 1926), foi um espírita francês e importante defensor da cientificidade do Espiritismo durante a transição do século XIX para o século XX, particularmente após o falecimento de Allan Kardec.


O seu pai era espírita e amigo íntimo de Allan Kardec, e a sua mãe, médium, colaborou na Codificação. Graduou-se em Engenharia.

Fundou a União Espírita Francesa, em 1882, e o jornal Le spiritisme no mesmo ano. Ao lado do filósofo Léon Denis, foi um importante divulgador das idéias espíritas nessa época. Fez conferência por toda a Europa, incluindo a abertura do "I Congresso Espírita e Espiritualista" que ocorreu em 1890.

Compreendendo que o perispírito estava no centro dos fenómenos espíritas, procurou distindir mediunismo de animismo. Auxiliou Charles Robert Richet, criador da metapsíquica, em suas pesquisas com a médium Marthe Béraud.

Já em 1896 fundou a Revista Científica e Moral do Espiritismo, que por muitos anos levou a público artigos científicos e filosóficos sobre a temática espírita.

Obras

  • Le Spiritisme devant la Science (O Espiritismo perante a Ciência). Paris: Ed. J. Meyer (B.P.S.), 1885.
  • Le Phénomène Spirite (O Fenômeno Espírita), em 1896;
  • L’Évolution Animique (A Evolução Anímica), em 1897;
  • Recherches sur la Médiumnité (Pesquisas sobre a Mediunidade). Paris: Ed. J. Meyer (B.P.S.), 1898.
  • L’Âme est Immortelle (A Alma é Imortal), em 1897;
  • Les Apparitions Matérialisés des Vivants et des Mort, tome I (As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos, 1.º volume), em 1909;
  • Les Apparitions Matérialisés des Vivants et des Mort, tome II (As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos, 2.º volume), em 1911;
  • Documents pour servir à l´étude de la Réincarnation. Paris: Éditions de la B.P.S, 1924.
  • La Réincarnation (Documentos para Servir ao Estudo de Reencarnação), em 1927.
Via Wikipedia

A lei do Amor

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

O Espiritismo a seu turno vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto divino. Estai atentos, pois que essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz o homem: condu-lo à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito e o Espírito tem hoje que resgatar da matéria o homem.

Disse eu que em seus começos o homem só instintos possuía. Mais próximo, portanto, ainda se acha do ponto de partida, do que da meta, aquele em quem predominam os instintos. A fim de avançar para a meta, tem a criatura que vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, que aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a glande encerra em si o carvalho, e os seres menos adiantados são os que, emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual, que vos granjeará muito mais do que bens terrenos: a elevação gloriosa. E então que, compreendendo a lei de amor que liga todos os seres, buscareis nela os gozos suavíssimos da alma, prelúdios das alegrias celestes. - Lázaro. (Paris, 1862.)

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Livro eletrônico gratuito em http://www.febrasil.org. Federação Espírita Brasileira, 1996.

Chico Xavier - o Filme

Você sabe quem foi Mahatma Gandhi?

Mohandas Karamchand Gandhi (em hindi: मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी; em guzerate: મોહનદાસ કરમચંદ ગાંધી; Porbandar, 2 de outubro de 1869 — Nova Déli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).



Mohandas Karamchand Gandhi nasceu no dia 2 de outubro de 1869, na cidade de Porbandar, na Índia ocidental, hoje estado de Gujarat. Seu pai era um político local, e a mãe era uma devota vaisnava. Como era costume em sua cultura nesta época, com a idade de 13 anos, a família de Gandhi realizou seu casamento arranjado infantil com Kasturba Gandhi, de 14 anos, através de um acordo entre as respectivas famílias.

Depois de um pouco de educação indistinta foi decidido que ele deveria ir para a Inglaterra para estudar Direito. Ele ganhou a permissão da mãe, prometendo se abster de vinho, mulheres e carne, mas ele desafiou os regulamentos de sua casta, que proibiam a viagem para a Inglaterra. Cursou a faculdade de Direito em Londres.

Procurando um restaurante vegetariano, havia descoberto na filosofia de Henry Salt um argumento para o vegetarianismo e convenceu-se dessa prática. Ele organizou um clube vegetariano onde se encontravam teósofos e pessoas com interesses altruísticos.

Sua primeira leitura do Bhagavad-Gita foi através de parábolas em lingua britânica com tradução poética de Edwin Arnold: A Canção Celestial. Esta escritura hindu e o "Sermão da Montanha", do Evangelho, se tornaram, mais tarde, suas "bíblias" e guias de viagens espirituais. Ele memorizou o Gita em suas meditações diárias, logo após escovar os dentes, e frequentemente recitou no original sânscrito, em suas orações.

Quando Gandhi voltou à Índia, em 1891, sua mãe havia falecido, e ele, devido a timidez não obteve êxito a exercer sua profissão legal de advogado. Assim, aproveitou a oportunidade que surgiu de ir para África do Sul, durante um ano, representando uma firma hindu em KwaZulu-Natal, em um processo judicial.

Sua estadia na África do Sul, notório local de discriminação racial, despertaram em Gandhi a consciência social. Como advogado, Gandhi fez o melhor para descobrir os fatos. Depois de resolver um caso difícil, ele passou a ter notoriedade por sua atuação. Ele mesmo relata: "eu tive um aprendizado que me levou a descobrir o lado melhor da natureza humana e entrar nos corações dos homens. Eu percebi que a verdadeira função de um advogado era unir rivais de festas a parte".

Acreditava que o dever do advogado era ajudar o tribunal a descobrir a verdade, não tentar incriminar o inocente. Ao término do ano, durante uma festa de despedida, de retorno à Índia, Gandhi tomou conhecimento que uma lei estava sendo proposta para privar os hindus do voto. Os amigos dele insistiram: "fique e conduza a briga para os direitos de nossos compatriotas na África do Sul." Gandhi fundou em KwaZulu-Natal o Congresso hindu em 1894, e seus esforços foram uma vigorosa advertência para a imprensa.

Quando Gandhi retornou à África, após buscar a esposa e filhos na Índia em janeiro de 1897, os sul-africanos tentaram interromper suas atividades de maneiras sórdidas. Uma delas foi a tentativa de subornar e ameaçar o agropecuário Dada Abdulla Sheth; mas Dada Abdulla era cliente de Gandhi, e finalmente depois de um período de quarentena, Gandhi recebeu permissão para aterrissar. A turba de espera reconheceu Gandhi, e alguns brancos começaram a espancá-lo até que a esposa do Superintendente Policial veio ao salvamento dele. A turba ameaçou linchá-lo, mas Gandhi escapou usando um disfarce.

Depois ele se recusou processar os que haviam lhe espancado, permanecendo firme ao principio de ego-restrição com respeito a uma pessoa infratora; além de que, tinha sido os líderes da comunidade e do governo de Natal que haviam causado o problema. Não obstante o acontecido Gandhi sentia o dever de apoiar o povo britânico durante a Guerra dos Boers, organizando e conduzindo um Corpo médico hindu para alimentar os feridos no campo de batalha. Quando trezentos hindus e oitocentos criados foram contratados, os brancos foram surpreendidos.

Gandhi acabou permanecendo vinte anos na África do Sul defendendo a minoria hindu, liderando a luta de seu povo pelos seus direitos. Ele experimentou o celibato durante trinta anos de sua vida, e em 1906 levou o juramento de Brahmacharya para o resto da vida dele.

O primeiro uso de desobediência civil em massa ocorreu em setembro de 1906. O Governo de Transvaal quis registrar a população hindu inteira. Os hindus formaram uma massa que se encontrou no Teatro Imperial de Joanesburgo; eles estavam furiosos com a ordem humilhante, e alguns ameaçaram exercer uma resposta violenta a ordem injusta.

Porém, eles decidiram em grupo a se recusarem a obedecer as providências de inscrição; havia unanimidade, apenas alguns se registraram. Ainda, Gandhi sugeriu aos indianos que levassem um penhor em nome de Deus; embora eles fossem hindus e muçulmanos, todos acreditavam em um e no mesmo Deus. Gandhi decidiu chamar esta técnica de recusar submeter a injustiça de Satyagraha que quer dizer literalmente: "força da verdade" . Uma semana depois de desobediência, as mulheres Asiáticas foram dispensadas do registro. Quando o governo de Transvaal finalmente pôs em pratica o "Ato de Inscrição Asiático" em 1907, Gandhi e vários outros hindus foram presos.

A pena dele foi de dois meses sem trabalho duro, dedicando-se durante esse período à leitura. Durante a vida, Gandhi passaria um total de mais de seis anos como prisioneiro. Enquanto lendo em prisão Gandhi travou contato, por carta, com Leon Tolstoi, um de seus ídolos. O escritor russo com suas ideias libertárias influenciou o indiano e indicou a este a leitura de Henry David Thoreau. Gandhi descobriu então a Desobediência Civil. Também teve papel importante a obra do pensador anarquista Kropotkin. Logo ele começou a perceber cada vez mais as possibilidades infinitas do "amor universal".

O movimento de protesto para a conquista dos direitos indianos na África do Sul continuou crescendo; em um certo ponto foram presos 2.500 indianos dos 13.000 existentes na província, enquanto 6.000 tinham fugido de Transvaal.

Sendo civil aos oponentes durante a desobediência, Gandhi desenvolveu o uso de ahimsa que significa "sem dor" e normalmente é traduzido "não violência". Gandhi seguiu o Ódio de preceito "o pecado e não o pecador. Desde que nós vivemos espiritualmente, ferir ou atacar outra pessoa são atacar a si mesmo. Embora nós possamos atacar um sistema injusto, nós sempre temos que amar as pessoas envolvidas. Assim ahimsa é a base da procura para verdade".

Gandhi também foi atraído a vida agrícola simples. Ele começou duas comunidades rurais em Satyagrahis: "Phoenix Farm" e "Tolstoy Farm". Escreveu e editou o diário "Opinião indiana", para elucidar os princípios e a prática de Satyagraha. Três assuntos foram apontados: a indagação para direitos dos hindus na África do Sul; sobre a proibição de imigrantes Asiáticos; e por fim, sobre o invalidamento de todos casamentos não Cristãos.

Em novembro de 1913 Gandhi conduziu uma marcha com mais de duas mil pessoas. Gandhi foi preso e solto após pagar fiança. Logo após o prenderam novamente e o libertaram, e novamente foi preso depois de quatro dias de liberdade. Foi então condenado ao trabalho forçado durante três meses, mas as greves continuaram, envolvendo aproximadamente 50.000 operários e milhares de indianos foram escravizados na prisão.

Alguns missionários Cristãos doaram todo seu dinheiro para o movimento. Foram libertados Gandhi e outros líderes, e foi anunciada outra marcha. Porém, Gandhi recusou tirar proveito através de uma greve em uma estrada de ferro dos "brancos" (já que certa vez Mahatma Gandhi havia sido expulso de um compartimento de primeira classe de um trem, ao se recusar a "ceder" o seu lugar a um branco e se mover para a terceira classe), sendo que Gandhi cancelou a marcha, apesar de estar "quebrando" o penhor de Sujeira (1908). "Perdão é o ornamento do valente", Gandhi explicou.

Finalmente através de negociação os assuntos estavam resolvidos. Todos os matrimônios independente da religião eram válidos; os impostos em atraso foram cancelados e inclusive os operários contratados; e foi concedida mais liberdade aos indianos.

Gandhi constatou o poder do método de Satyagraha e profetizou como poderia transformar a civilização moderna. "É uma força que, se ficasse universal, revolucionaria ideais sociais e anularia despotismos e o militarismo."

Enquanto isso a Índia ainda estava sofrendo debaixo de regra colonial britânica. Gandhi sugere que a Índia pode ganhar sua independência por meios não violentos e por via da ego-confianca. Ele rejeita a força bruta e sua opressão e declara que a força da alma ou amor e que se mantém a unidade das pessoas em paz e harmonia.

O primeiro desafio de Gandhi contra o governo britânico na Índia estava em resposta contra os poderes arbitrários do "Rowlatt Act" em 1919. A Índia tinha cooperado com a Inglaterra durante a guerra, no entanto estavam sendo reduzidas as liberdades civis.

Guiado por um sonho ou experiência interna Gandhi decidiu pedir um dia de greve geral. Porém, a filosofia de Mahatma não foi bem entendida pelas massas, e violências estouraram em vários lugares. O Mahatma se arrependeu declarando que tinha feito "um erro de cálculo", e ele cancelou a campanha.

Gandhi fundou e publicou dois semanários sem anúncios - a "Índia Jovem" em inglês e o "Navajivan" em Gujarati. Em 1920 Gandhi iniciou uma campanha de âmbito nacional de não cooperação com o governo britânico que para o camponês significou o não pagamento de impostos e nenhuma compra de bebida alcóolica, desde que o governo ganhou toda a renda de sua venda.

Em suas falas ele exibe através dos dedos da mão seu programa de cinco pontos:

igualdade;
nenhum uso de álcool ou droga;
unidade hindu-muçulmano;
amizade;
e igualdade para as mulheres.

Esses cinco pontos, os cinco dedos representando o sistema, estavam conectados ao pulso, simbolizando a não-violência.

A filosofia de Gandhi e suas ideias sobre o satya e o ahimsa foram influenciadas pelo Bhagavad Gita e por crenças hindus e da religião jainista. O conceito de 'não-violência' (ahimsa) permaneceu por muito tempo no pensamento religioso da Índia e pode ser encontrado em diversas passagens do textos hindus, budistas e jainistas. Gandhi explica sua filosofia como um modo de vida em sua autobiografia A História de meus Experimentos com a Verdade (As Minhas Experiências com a Verdade, em Portugal) - (The Story of my Experiments with Truth).

Estritamente vegetariano, escreveu livros sobre o vegetarianismo enquanto estudava direito em Londres (onde encontrou um entusiasta do vegetarianismo, Henry Salt, nos encontros da chamada Sociedade Vegetariana). Ser vegetariano fazia parte das tradições hindus e jainistas. A maioria dos hindus no estado de Gujarat eram-no, efetivamente. Gandhi experimentou diversos tipos de alimentação e concluiu que uma dieta deve ser suficiente apenas para satisfazer as necessidades do corpo humano. Jejuava muito, e usava o jejum frequentemente como estratégia política.

Gandhi renunciou ao sexo quando tinha 36 anos de idade e ainda era casado, uma decisão que foi profundamente influenciada pela crença hindu do brachmacharya, ou pureza espiritual e prática, largamente associada ao celibato. Também passava um dia da semana em silêncio. Abster-se de falar, segundo acreditava, lhe trazia paz interior. A mudez tinha origens nas crenças do mouna e do shanti. Nesses dias ele se comunicava com os outros apenas escrevendo.

O título de Mahatma atribuído a Gandhi representa um reconhecimento de seu papel como líder espiritual.

Depois de retornar à Índia de sua bem-sucedida carreira de advogado na África do Sul, ele deixou de usar as roupas que representavam riqueza e sucesso. Passou a usar um tipo de roupa que costumava ser usada pelos mais pobres entre os indianos. Promovia o uso de roupas feitas em casas (khadi).

Gandhi e seus seguidores fabricavam artesanalmente os tecidos da própria roupa e usavam esses tecidos em suas vestes; também incentivava os outros a fazer isso, o que representava uma ameaça ao negócio britânico - apesar dos indianos estarem desempregados, em grande parte pela decadência da indústria têxtil, eles eram forçados a comprar roupas feitas em indústrias inglesas. Se os indianos fizessem suas próprias roupas, isso arruinaria a indústria têxtil britânica, ao invés de fortalecê-la.

Também era contra o sistema convencional de educação em escolas, preferindo acreditar que as crianças aprenderiam mais com seus pais e com a sociedade. Na África do Sul, Gandhi e outros homens mais velhos formaram um grupo de professores que lecionava diretamente e livremente às crianças.

Dentro do ideal de paz e não-violência que ele defendia, uma de suas frases foi: "Não existe um caminho para paz! A paz é o caminho!".

"Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia." — Mahatma Gandhi

Mensagem do dia - 23/02/2011



ESTEJAMOS CONTENTES
"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes". - Paulo.
(1 TIMOTEO, 6:8)
O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.

O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.

Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.
Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?

Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?
A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.

É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado.

Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam.

A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas. Dividamos o pouco, e a insignificância da boa-vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo em prosperidade comum.

Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas imensas. Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabenos a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

O surgimento do Espiritismo

Programa de TV encenando o surgimento do Espiritismo, produzido pelo Clube de Arte em homenagem a Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, pelos 150 anos do lançamento do Livro dos Espíritos.

Você sabe quem foi Leopoldo Cirne?

Leopoldo Cirne (João Pessoa, Paraíba, 30 de abril de 1870 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 31 de julho de 1941, espírita brasileiro.


Foi Presidente da Federação Espírita Brasileira, após a morte do Dr. Bezerra de Menezes em 1900, tendo dado continuidade à sua obra, coadjuvado por personalidades como Pedro Richard, por exemplo.

Em sua gestão, iniciou-se a construção de uma sede própria para a FEB, inaugurada em 10 de dezembro de 1911. O seu trabalho destacou-se, não apenas como gestor da Federação mas, principalmente, como brilhante expositor da Doutrina Espírita.

Foi autor das seguintes obras:

Memórias históricas do Espiritismo
Doutrina e prática do Espiritismo
A Personalidade de Jesus
Anticristo, Senhor dos mundos

Ao falecer, preparava O Homem, colaborador de Deus, do qual faltava apenas um capítulo.

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 22/02/2011



SENTIMENTOS FRATERNOS

“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” — Paulo.
1ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 9.

Forte contra-senso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.

Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.

Ainda hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.

Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?

Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.

Falta de assistência? Não.

Toda obra honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.

Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.

Do livro PÃO NOSSO
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Pinga Fogo 1971 - Sobre o homosexualismo

Mensagem do dia - 18/02/2011



CRISTO E NÓS

E disse-lhe o Senhor em visão:- Ananias! E ele respondeu: -Eis -me aqui, Senhor!".
(ATOS, 9:10)

Se legislas, mas não aplicas a Lei, segundo os desígnios do Senhor, que considera as necessidades de todos, caminhas entre perigosos abismos, cavados por tuas criações indébitas, sem recolheres os benefícios de tua gloriosa missão na ordem coletiva.

Se administras, mas não observas os interesses do Senhor, na estrada em que te movimentas na posição de mordomo da vida, sofres a ameaça de soterrar o coração em caprichos escuros, sem desfrutares as bênçãos da função que exerces no ministério público.

Se julgas os semelhantes e não te inspiras no Senhor, que conhece todas as particularidades e circunstâncias dos processos em trânsito nos tribunais, vives na probabilidade de cair, espetacularmente, na mesma senda a que se acolhem quantos precipitadamente aprecies, sem retirares, para teu proveito, os dons da sabedoria que a Justiça conserva em tua inteligência.

Se trabalhas na cor ou no mármore, no verbo ou na melodia, sem traduzires em tuas obras a correção, o amor e a luz do Senhor, guardas a tremenda responsabilidade de quem estabelece imagens delituosas para consumo da mente popular, perdendo, em vão, a glória que te enriquece os sentimentos.

Se foste chamado à obediência, na estruturação de utilidades para o mundo, sem o espírito de com- preensão com o Senhor, que ajudou as criaturas, amando-as até o sacrifício pessoal, vives entre os fantasmas da indisciplina e do desânimo, sem fixares em ti mesmo a claridade divina do talento que repousa em tuas mãos.

Amigo, a passagem pela Terra é aprendizado sublime.
O trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.

Sirvamos sem prender-nos. Em todos os lugares do vale humano, há recursos de ação e aprimoramento para quem deseja seguir adiante.

Sirvamos, em qualquer parte, de boa-vontade, como sendo ao Senhor e não às criaturas, e o Senhor nos conduzirá para os cimos da vida.Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas. O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida; uma assembléia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, Junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a co- laboração ativa dos corações de boa-vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo. Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recémconvertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

"Ide e pregai".
"Eis que vos mando".
"Resplandeça a vossa luz diante dos homens".
"A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros".
Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.
Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.
Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Conselhos por Divaldo Pereira Franco

Você sabe quem foi Luís José de Mattos Chaves Lavrador?

Luís José de Mattos Chaves Lavrador (Chaves, 3 de janeiro de 1860 — Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1926) foi o fundador do racionalismo cristão.


Aos 23 anos tornou-se comerciante de café na praça de Santos. Posteriormente, dedicou-se a vários empreendimentos, como o Banco de Santos e uma estrada de ferro.

Aos cinqüenta anos, após sofrer um ataque cardíaco, foi convidado por Luís Tomás para ir a um centro espírita na cidade de Santos, em busca de restabelecimento. Foi quando iniciou os estudos que acabaram por fornecer-lhe as bases para a defesa do espiritismo como ciência e filosofia, sem conotação religiosa. Daí surgiu o Espiritismo Racional e Científico Cristão, que depois se tornaria racionalismo cristão.

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 17/02/2011



PENSAMENTOS

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que épuro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai.” — Paulo.
FILIPENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 8.

Todas as obras humanas constituem a resultante do pensamento das criaturas.

O mal e o bem, o feio e o belo viveram, antes de tudo, na fonte mental quê os produziu, nos movimentos incessantes da vida. O Evangelho consubstancia o roteiro generoso para que a mente do homem se renove nos caminhos da espiritualidade superior, proclamando a necessidade de semelhante transformação, rumo aos planos mais altos. Não será tão-somente com os primores intelectuais da Filosofia que o discípulo iniciará seus esforços em realização desse teor.

Renovar pensamentos não é tão fácil como parece à primeira vista. Demanda muita capacidade de renúncia e profunda dominação de si mesmo, qualidades que o homem não consegue alcançar sem trabalho e sacrifício do coração.

É por isso que muitos servidores modificam expressões verbais, julgando que refundiram pensamentos. Todavia, no instante de recapitular, pela repetição das circunstâncias, as experiências redentoras, encontram, de novo, análogas perturbações, porque os obstáculos e as sombras permanecem na mente, quais fantasmas ocultos.

Pensar é criar. A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito, no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção.

O conselho de Paulo aos filipenses apresenta sublime conteúdo. Os discípulos que puderem compreender-lhe a essência profunda, buscando ver o lado verdadeiro, honesto, justo, puro e amável de todas as coisas, cultivando-o, em cada dia, terão encontrado a divina equação.

Do livro PÃO NOSSO
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Pinga Fogo 1971 - Sobre a cremação de corpos

Você sabe quem foi Herculano Pires?

José Herculano Pires (Avaré, SP, 25 de setembro de 1914, — São Paulo, SP, 9 de março de 1979) foi um jornalista, filósofo, educador e escritor espírita brasileiro.


Destacou-se como um dos mais ativos divulgadores do espiritismo no país. Traduziu os escritos de Allan Kardec e escreveu tanto estudos filosóficos quanto obras literárias inspiradas na doutrina espírita.

Conforme se vê na biografia J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec, é filho do farmacêutico José Pires Corrêa e de sua esposa, a pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez os seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Desde cedo revelou vocação literária, tendo composto aos 9 anos de idade, o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou o seu primeiro livro, Sonhos azuis (contos) e, aos 18 anos, o segundo, Coração (poemas livres e sonetos).

Colaborou em jornais e revistas da época, tanto do estado de São Paulo quanto do Rio de Janeiro. Teve vários contos publicados, com ilustrações, na Revista Artística do Interior, que promoveu dois concursos literários, um de poemas, pela sede, em Cerqueira César, e outro de contos, pela Seção de Sorocaba.

Em 1940 transferiu-se para Marília, onde adquiriu o jornal Diário Paulista, que dirigiu por seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e ruas (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Milliet comentaram favoravelmente.

Em 1946 mudou-se para São Paulo, onde lançou o seu primeiro romance O caminho do meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schmidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.

Em sua carreira, foi ainda repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, tendo exercido essas funções por cerca de trinta anos.
Graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo, publicou uma tese existencial: O ser e a serenidade.

No livro Expoentes da codificação espírita vê-se que Herculano Pires é autor de oito dezenas de livros, distribuídos por filosofia, ensaios, histórias, psicologia, parapsicologia e espiritismo, vários em parceria com o médium Francisco Cândido Xavier, e é considerado um dos autores mais críticos dentro do movimento espírita. A sua linha de pensamento era forte e racional, combatendo os desvios e mistificações, sendo a maior característica do conjunto de suas obras a luta por demonstrar a consistência do pensamento espírita e defender a valorização dos aspectos crítico e investigativo originalmente propostos por Kardec.

Em seus ensaios nota-se a preocupação em combater interpretações e traduções deturpadas das obras de Kardec, inclusive aquelas que surgiram no seio do movimento espírita brasileiro ao longo do século XX.

Defendia o conceito de pureza doutrinária, segundo o qual era preciso preservar a doutrina de todo tipo de influência mística, esotérica ou meramente cultural religiosa.

Em monografias filosóficas, a exemplo de Introdução à filosofia espírita, propõe-se a esclarecer a contribuição do espiritismo para o desenvolvimento da filosofia, em especial no tocante ao sentido da existência humana. Contrapõe-se frontalmente ao niilismo e ao existencialismo materialista.

A maioria das suas obras é atualmente publicada pela Editora Paideia (de sua família), a qual fundou na década de 1970 para publicar suas obras.

A sua tradução dos livros de Kardec tem sido editada por várias editoras, a exemplo da Livraria Allan Kardec Editora (LAKE), da Editora Argentina e da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP).

Títulos publicados


Em ordem alfabética
A ciência espírita e suas implicações terapêuticas
A obsessão - o passe - a doutrinação
A pedra e o joio
Adão e Eva
Agonia das religiões
Arigó – vida, mediunidade e martírio
Astronautas do além (em parceria com Chico Xavier)
Barrabás (trilogia "A conversão do mundo")
Chico Xavier pede licença (em parceria com Chico Xavier)
Concepção existencial de Deus
Curso dinâmico de espiritismo
Diálogo dos vivos (em parceria com Chico Xavier)
Educação para a morte
Evolução espiritual do homem na perspectiva da doutrina espírita
Introdução à filosofia espírita
Lázaro (trilogia "A conversão do mundo")
Madalena (trilogia "A conversão do mundo")
Mediunidade
Metrô para outro mundo
Na era do espírito (em parceria com Chico Xavier)
Na hora do testemunho (em parceria com Chico Xavier)
O caminho do meio
O centro espírita
O espírito e o tempo
O menino e o anjo
O mistério do ser ante a dor e a morte
O reino
O sentido da vida
O ser e a serenidade
O túnel das almas
O verbo e a carne – duas análises do roustainguismo (em parceria com Júlio de Abreu Filho)
Os filósofos
Os sonhos de liberdade
Os sonhos nascem da areia
Os três caminhos de Hécate
Parapsicologia hoje e amanhã
Pedagogia espírita
Pesquisa sobre o amor
Poesias
Relação espírito-corpo
Revisão do cristianismo
Um Deus vigia o planalto
Vampirismo

Além dos seus livros, Herculano traduziu e/ou comentou as seguintes obras de Allan Kardec (Editora LAKE):

O livro dos espíritos (tradução e comentários)
Revista Espírita (tradução das poesias na coleção de doze volumes)
O que é o espiritismo (introdução)
O livro dos médiuns (tradução e comentários)
O evangelho segundo o espiritismo (tradução e comentários)
O céu e o inferno (tradução da primeira parte e comentários)
A gênese (apresentação do livro e comentários)
Obras póstumas (introdução e comentários)

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 16/02/2011



SIRVAMOS

Servindo de boa-vontade, como: sendo ao Senhor, e não aos homens". - Paulo
EFÉSIOS, 6:7

Se legislas, mas não aplicas a Lei, segundo os desígnios do Senhor, que considera as necessidades de todos, caminhas entre perigosos abismos, cavados por tuas criações indébitas, sem recolheres os benefícios de tua gloriosa missão na ordem coletiva.

Se administras, mas não observas os interesses do Senhor, na estrada em que te movimentas na posição de mordomo da vida, sofres a ameaça de soterrar o coração em caprichos escuros, sem desfrutares as bênçãos da função que exerces no ministério público.

Se julgas os semelhantes e não te inspiras no Senhor, que conhece todas as particularidades e circunstâncias dos processos em trânsito nos tribunais, vives na probabilidade de cair, espetacularmente, na mesma senda a que se acolhem quantos precipitadamente aprecies, sem retirares, para teu proveito, os dons da sabedoria que a Justiça conserva em tua inteligência.

Se trabalhas na cor ou no mármore, no verbo ou na melodia, sem traduzires em tuas obras a correção, o amor e a luz do Senhor, guardas a tremenda responsabilidade de quem estabelece imagens delituosas para consumo da mente popular, perdendo, em vão, a glória que te enriquece os sentimentos.

Se foste chamado à obediência, na estruturação de utilidades para o mundo, sem o espírito de com- preensão com o Senhor, que ajudou as criaturas, amando-as até o sacrifício pessoal, vives entre os fantasmas da indisciplina e do desânimo, sem fixares em ti mesmo a claridade divina do talento que repousa em tuas mãos.

Amigo, a passagem pela Terra é aprendizado sublime.
O trabalho é sempre o instrutor do aperfeiçoamento.

Sirvamos sem prender-nos. Em todos os lugares do vale humano, há recursos de ação e aprimoramento para quem deseja seguir adiante.

Sirvamos, em qualquer parte, de boa-vontade, como sendo ao Senhor e não às criaturas, e o Senhor nos conduzirá para os cimos da vida.

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Especial Chico Xavier



Você sabe quem foi Jean-Baptiste Roustaing?

Jean-Baptiste Roustaing (Bègles, 15 de outubro de 1805 - Bordeaux, 2 de janeiro de 1879) foi advogado, jurisconsulto, bastonário da Ordem do Advogados de Bordeaux e autor de diversos trabalhos jurídicos. Espírita francês, foi o coordenador da obra Les Quatre Évangeles – Spiritisme Chrétien ou Révélation de la Révélation ("Os Quatro Evangelhos - Espiritismo Cristão ou Revelação da Revelação'"), obra psicografada pela médium belga Émilie Collignon.

À época de Roustaing, até os dias atuais, ainda é comum a utilização de cognomes entre os familiares franceses. No caso de Jean-Baptiste Roustaing, ele teve o cognome St. Omer. Foi filho de François Roustaing, negociante, e de Margueritte Robert. Teve três irmãos: Joseph, Alfred (provavelmente um cognome) e Jeanne.

Jean-Baptiste Roustaing teve uma juventude repleta de dificuldades, obrigando-o, desde cedo, a trabalhar para que pudesse custear seus estudos. Essas viviscitudes o acompanharam até a vida adulta, chegando a afetar-lhe a saúde. Concluiu os estudos iniciais no Collège Royal de Bordeaux, tendo seguido para Toulouse, para cursar Direito. Esgotados os recursos da família, lecionou literatura, ciências, filosofia e matemáticas especiais, a princípio em Toulon, onde residiu de 1823 a [[1826. Conseguiu, desse modo, o diploma em Direito. Estagiou em Paris, de 1826 a 1829, vindo a ingressar na advocacia por volta de 1830, conforme registrou o presidente da Ordem dos Advogados de Bordeaux, o Dr. R. Brouillaud, em 1971.

Anos mais tarde, retornou para Bordeaux, fixando-se em definitivo. Em 3 de agosto de 1847, inscreveu-se na Ordem dos Advogados de Bordeaux. Foi eleito bastonário daquela instituição, em 11 de agosto de 1848, para o ano judiciário de 1848-1849. Este título é conferido ao advogado de maior saber jurídico e de reconhecida probidade pessoal e profissional. Sua cultura e saber, também, alçaram-no jurisconsulto. Foi indicado secretário do Conselho para o ano de 1852-1853. Em 24 de agosto de 1850 casou com sua prima e viúva, sem filhos do primeiro matrimônio, Elisabeth Roustaing.

Em 2 de agosto de 1855, deixou as funções administrativas da Ordem. Em 1858, acomentido de grave enfermidade, após 30 anos de labor, é obrigado a se afastar das atividades profissionais. Porém, mesmo assim, permanecendo com advogado consultor. Restabelecido, retorna aos trabalhos de advogado, em 1861. Roustaing também se dedicou às ações beneficentes, de modo especial em Bordeaux e, também, no distrito de Targon, na região de Entre-deux-Mers, onde possuía na comuna rural de Arbis, uma propriedade, adquirida em 1855. Conforme seus discípulos e amigos registraram na obra Les Quatre Évangiles de J.-B. Roustaing. Réponses à ses Critiques et à ses Adversáires, Bordeaux e Paris, 1882, Roustaing foi um "homem de coração simples e de espírito humilde."

Jean-Baptiste Roustaing faleceu no dia 2 de janeiro de 1879, tendo seu sepultamento ocorrido no cemitério da Chatreuse, no jazigo Gautier. Não deixou descendentes. Diante do jazigo, usou da palavra o sr. Battar (discurso registrado no Journal de Bordeaux, do dia 06 de janeiro de 1879), então batonário da Ordem dos Advogados de Bordeaux, que fez extenso elogio do colega, ressaltando-lhe as qualidades de excepecional advogado e de conhecido benfeitor no campo da caridade prestada aos pobres e doentes.

Roustaing esteve afastado da advocacia, por motivo de doença, de 1858 a 1861. Neste período travou contacto com o fenómeno das mesas girantes e das comunicações com os espíritos, estudados à época por Allan Kardec, que publicou O Livro dos Espíritos, em (1857) e O Livro dos Médiuns, em (1861). Como Kardec, Roustaing também mostrou cepticismo, antes de estudar o assunto profundamnete.

"Minha primeira impressão foi a de incredulidade devida à ignorância, mas eu bem sabia que uma impressão não é uma opinião e não pode servir de base ao julgamento; que, para isso, é necessário, antes de tudo, nos coloquemos em situação de falar com pleno conhecimento de causa. (…) Sabia e sei ainda ser ato de insensatez aprovar ou repudiar, afirmar ou negar o que se não conhece em absoluto, ou o que se não conhece bastante, o que se não examinou suficientemente e aprofundou sob o duplo ponto de vista teórico e experimental, na medida das faculdades próprias, sem prevenções, sem idéias preconcebidas." (in: Os Quatro Evangelhos (5ª ed., vol. I). Rio de Janeiro, FEB, 1971. p. 58.)

Ainda esclareceu:
"Com a minha vida inteira irresistivelmente presa à pesquisa da verdade, na ordem física, moral e intelectual, deliberei informar-me cientificamente, primeiro pelo estudo e pelo exame, depois pela observação e pela experimentação, do que haveria de possível, de verdade ou de falso nessa comunicação do mundo espiritual com o mundo corpóreo, nessa doutrina e ciência espíritas." (op. cit. p.59)

Assim, leu primeiramente O Livro dos Espíritos, aceitando-o na íntegra como revelação lógica e racional. Depois, O Livro dos Médiuns, aceitando-o igualmente. Após estudar e examinar estas obras, debruçou sobre a História, desde sua origem até os dias contemporâneos, buscando os registros oficiais sobre as comunicações entre o mundo espiritual e o mundo corporal. Consultou os livros de filosofia profana e religiosa, desde os antigos, ao século XVIII. Também pesquisou os textos dos prosadores e poetas, objetivando analisar as crenças e costumes dos tempos, com relação a imortalidade e comunicações com espíritos.

Perlustrou o Antigo e o Novo Testamento, como nunca fizera outrora. Ao final, reconheceu que: "ser um fato a comunicação do mundo espiritual com o mundo corporal, comunicação que na ordem divina, providencial, é instrumento de que se serve Deus para enviar aos homens a luz e a verdade adequadas ao tempo e às necessidades de cada época, na medida do que a Humanidade, conforme o meio em que se acha colocada, pode suportar e compreender, como condição e elemento do seu progresso." (op. cit. pp. 59-61)

Sobre O Livro dos Espíritos, escreveu:
"(…) uma moral pura, uma doutrina racional, de harmonia com o espírito e progresso dos tempos modernos, consoladora para a razão humana; a explicação lógica e transcendente da lei divina ou natural, das leis de adoração, de trabalho, de reprodução, de destruição, de sociedade, de progresso, de igualdade, de liberdade, de justiça, de amor e de caridade, do aperfeiçoamento moral, dos sofrimentos e gozos futuros." (op. cit., p. 58.)

No sentido de conhecer os fenómenos, aproximou-se do grupo familiar de Émile A. Sabò, em Junho de 1861, onde, seis meses mais tarde, iria conhecer o casal Emilie e Charles Collignon. Émilie Collignon seria a médium que viria a psicografar a obra Os Quatro Evangelhos.

Findo o período de estudos, análises e reconhecimentos, constatou que já havia, em algumas famílias da cidade de Bordeaux, médiuns com as quais ele pode se relacionar. Assim, deu início a uma segunda fase, agora experimental, cujos os trabalhos de experimentação e observação foram diários. Após este período, concluiu Roustaing:

"Ao cabo dessa obra de experimentação e de observação no terreno das manifestações inteligentes, às quais se vieram juntar-se as manifestações físicas no terreno material, achei-me convencido de que a comunicação do mundo espiritual com o mundo corporal é uma das leis da Natureza". (op. cit. p.63)

Deste período, Roustaing registrou, em carta à Kardec:
"Depois de ter estudado e compreendido, eu conhecia o mundo invisível como conhece Paris quem a estudou sobre o mapa. Pela experiência, trabalho e observação continuada, conheci o mundo invisível e seus habitantes como quem a percorreu, mas sem ter ainda penetrado em todos os recantos desta vasta capital. Não obstante, desde o começo do mês de abril, graças ao conhecimento que me proporcionastes, do excelente sr. Sabò e de sua família patriarcal, todos bons e verdadeiros espíritas, pude trabalhar e trabalhei constantemente todos os dias com eles ou em minha casa, e na presença e com o concurso de adeptos de nossa cidade, que estão convictos da verdade do Espiritismo, embora nem todos sejam ainda, de fato e praticamente, espiritas." (Carta de Roustaing a Kardec. Revista Espírita, Junho de 1861)

Ainda em dezembro de 1861, quando do segundo encontro com Collignon, Roustaing recebe uma mensagem psicografada pela médium. Semelhante ao que ocorrera com Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), quando findou seus estudos e análises sobre as comunicações e fenômenos espirituais, Roustaing era concitado pela espiritualidade a sua tarefa missionária.

Assim, de imediato, Jean-Baptiste Roustaing dá início a sua missão de coordenador, de todo o material que seria psicografado sobre os Evangelhos, os Dez Mandamentos e Jesus, através da mediunidade de Émilie Collignon. Em maio de 1865, já com todo o material preparado, recebe instrução dos espíritos que o assistiam, para a publicação da obra. O trabalho recebe o título sugerido pelos espíritos: Os Quatro Evangelhos – Espiritismo Cristão. Sendo que Roustaing adiciona, sem consultar os espíritos, o subtítulo: “ou Revelação da Revelação”. Expressão encontrada no bojo do trabalho (op. cit. pp. 64 e 65)

A elaboração da obra estendeu-se de dezembro de 1861 a maio de 1865 (3 anos e 5 meses). O lançamento foi nos dias 5 de abril (2 volumes) e 5 de maio (último volume) de 1866, conforme anúncios feitos por Auguste Bez em L'Union Spirite Bordelaise. Ignora-se quantos exemplares foram então impressos.

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 14/02/2011



AUTOLIBERTAÇÃO

...Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele," - Paulo
I TIMOTEO, 6:7

Se desejas emancipar a alma das grilhetas escuras do "eu", começa o teu curso de auto-libertação, aprendendo a viver "como possuindo tudo a nada tendo", "com todos e sem ninguém".

Se chegaste à Terra na condição de um peregrino necessitado de aconchego e socorro e se sabes; que te retirarás dela sozinho, resigna-te a viver contigo mesmo, servindo a todos, em favor do teu crescimento espiritual para a imortalidade.

Lembra-te de que, por força das leis que governam os destinos, cada criatura está ou estará em solidão, a seu modo, adquirindo a ciência da auto-superação.

Consagra-te ao bem, não só pelo bem de ti mesmo, mas, acima de tudo, por amor ao próprio bem.
Realmente grande é aquele que conhece a própria pequenez, ante a vida infinita.
Não te imponhas, deliberadamente, afugentando a simpatia; não dispensarás o concurso alheio na execução de tua tarefa.

Jamais suponhas que a tua dor seja maior que a do vizinho ou que as situações do teu agrado sejam as que devam agradar aos que te seguem. Aquilo que te encoraja pode espantar a muitos e o material de tua alegria pode ser um veneno para teu irmão.

Sobretudo, combate a tendência ao melindre pessoal com a mesma persistência empregada no serviço de higiene do leito em que repousas. Muita ofensa registrada é peso inútil ao coração. Guardar o sarcasmo ou o insulto dos outros não será o mesmo que cultivar espinhos alheios em nossa casa?

Desanuvia a mente, cada manhã, e segue para diante, na certeza de que acertaremos as nossas contas com Quem nos emprestou a vida e não com os homens que a malbaratam.

Deixa que a realidade te auxilie a visão e encontrarás a divina felicidade do anjo anônimo, que se confunde na glória do bem comum

Aprende a ser só, para seres mais livre no desempenho do dever que te une a todos, e, de pensamento voltado para o Amigo Celeste, que esposou o caminho estreito da cruz, não nos esqueçamos da advertência de Paulo, quando nos diz que, com alusão a quaisquer patrimônios de ordem material, "nada trouxemos para este mundo e
manifesto é que nada podemos levar dele".

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Nosso Lar - o filme

Você sabe quem foi Augusto Elias da Silva?

Augusto Elias da Silva (Portugal, c. 1848 – Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1903), fotógrafo português radicado no Rio de Janeiro, pioneiro do Espiritismo no Brasil. Tendo emigrado para o Brasil, aportou no Rio de Janeiro em data ignorada.




Elias da Silva veio a tornar-se membro ativo da Comissão Confraternizadora da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade. Fundou, a seguir, o Grupo Espírita Menezes, nome dado em homenagem a Antônio Carlos de Mendonça Furtado de Menezes, que fora um dos diretores da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, e cujo bondoso Espírito, desencarnado em 11 de dezembro de 1879, dirigia então os trabalhos do referido Grupo. Esta Sociedade, em 1885, fundiu-se à Federação Espírita Brasileira, para a qual se transferiram os seus sócios.

À época, a divulgação dos fenômenos espíritas era alvo de tenaz resistência, principalmete por parte da religião oficial do Estado, o Catolicismo. Entre os ataques mais veementes destacaram-se, na Corte:

a Pastoral do Bispo da Diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Pedro Maria de Lacerda, datada de 15 de julho de 1881, onde aquele prelado qualificava os espiritistas de possessos, dementes e alucinados. A ela respondeu a Revista da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, em vários números, a partir de agosto de 1881.

a Pastoral do mesmo prelado, com data de 15 de junho de 1882, na qual o Antigo Testamento era engenhosamete citado para contraditar as comunicações mediúnicas, e tão violento era o zelo daquele prelado, que registrou, referindo-se aos espíritas: "Devemos odiar por dever de consciência".

Com o apoio e o incentivo de sua sogra, D. Maria Baldina da Conceição Batista, e de sua esposa, D. Matilde Elias da Silva, com quem teve um filho (chamado de Augusto), ambas também espíritas, Elias da Silva lançou o jornal Reformador, a 21 de janeiro de 1883, às próprias expensas, instalando a redação e o prelo em seu atelier fotográfico à então rua da Carioca, 120 – 2º andar (ex-São Francisco de Assis) onde também residia com a família.

A revista Reformador
Possuidor de caráter firme e sempre disposto a defender os menos afortunados, Elias da Silva sempre participou de movimentos altruísticos, como o protesto que encaminhou, em junho de 1883, ao Governo Imperial contra um ato de fanatismo praticado contra um pastor protestante, perseguido pela polícia da então Província da Paraíba, a mando de um padre católico.

Na noite de 27 de dezembro desse mesmo ano[2] reuniu em sua residência, como de hábito, semanalmente, além da esposa e da sogra, os companheiros que mais de perto o auxiliavam na publicação do Reformador. Nesse encontro firmou-se entre os presentes o ideal de fundar-se uma nova Sociedade, que federasse os Grupos então existentes, através de "um programa equilibrado ou misto" e que difundisse por todos os meios o Espiritismo, principalmente pela imprensa e pelo livro.

Fundação da FEB
Desse modo, a 1 de janeiro de 1884, uma terça-feira, reunidos na residência de Elias da Silva alguns espíritas entre os quais Francisco Raimundo Ewerton Quadros, Manuel Fernandes Figueira, Francisco Antônio Xavier Pinheiro, João Francisco da Silveira Pinto, Romualdo Nunes Vitório, Pedro da Nóbrega, José Agostinho Marques Porto, era definitivamente instalada a Federação Espírita Brasileira.

No princípio, as reuniões ordinárias da Diretoria, às quais compareciam também alguns sócios fundadores mais chegados, realizavam-se na residência do próprio Elias da Silva, e só a partir de 17 de dezembro de 1886 passaram a ser efetuadas na casa de Santos Moreira, numa sala gentilmente por ele cedida, já que Elias estava prestes a ausentar-se da Corte. Ainda por esse motivo foi que Elias, reeleito para o cargo de Tesoureiro em 2 de janeiro de 1885 e em 5 de janeiro de 1886, pediu aos amigos, em fins de 1886, que não o incluíssem na chapa para a eleição da nova Diretoria de 1887.

Por essa razão, foi substituído nas funções da Tesouraria por F. A. Xavier Pinheiro. O Reformador, entretanto, continuou ainda à rua da Carioca, 120. O nome de Elias da Silva, que raramente deixava de figurar nas Atas das Sessões, não mais constou depois de 31 de dezembro de 1886.

De volta à Corte, Elias da Silva voltou a ocupar o cargo de Tesoureiro nas eleições de 2 de março de 1888. Este foi o último ano em que exerceu funções na Diretoria da entidade, por sua própria deliberação, embora continuasse a freqüentar as sessões da FEB.
Faleceu vítima de tuberculose pulmonar.

Defesa do ideal
Com relação à sua prática doutrinária, ele próprio descreveu o seu envolvimento com os fenômenos espíritas:
"Cidadão redator:
Amigo e confrade.
Têm sido ultimamente publicadas, por alguns de nossos confrades, as razões pelas quais se converteram às nossas crenças; é muito para louvar que esses confrades, pondo de parte mal entendidos preconceitos, venham publicamente afirmar suas convicções, a despeito da coorte de nossos contraditores, os quais fazem uso e abuso da arma do ridículo, a fim de nos forçarem ao silêncio.

Não é minha opinião que essas afirmações sejam importante subsídio como elemento de propaganda doutrinária, porém creio que tem suas vantagens como elemento comprobatório da diversidade de fenômenos que por toda a parte se apresentam, forçando os ávidos de conhecimentos a procurar descortinar os, até há pouco ocultos, segredos do mundo espiritualista. É por esse motivo que igualmente me julgo no dever de empunhar mal aparada pena, e, em estilo sem o atavismo estético dos cultores das letras, expor também as razões que concorreram para firmar as minhas convicções.

Em 1881, fui convidado a assistir a uma sessão [espírita] na sala da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, rua da Alfândega nº 120. As minhas convicções nesta época eram as do mais lato indiferentismo religioso, não tendo a menor parcela de dúvida sobre a não existência da alma. Não admitindo os fenômenos das diversas religiões, só via nelas agrupamentos de ociosos e amigos de dominar, explorando a ignorância das massas, geralmente supersticiosas e inclinadas ao sobrenatural.

Abro um parêntesis para declarar que estas idéias até hoje só se modificaram tão somente quanto aos fundamentos das seitas religiosas, isto é, quanto à imortalidade da alma, tais são, com raríssimas exceções, os desvios que tenho notado na história da vida sacerdotal de todos os tempos.

Porém, vamos ao caso. A essa sessão assistiam umas cinqüenta pessoas e entre elas algumas de reconhecida capacidade científica. Dos trabalhos que presenciei, ficou-me a mais dolorosa impressão; Deus me perdoe os falsos juízos que então formei da ilustre diretoria que dirigia os destinos da Sociedade.

O desejo de desmascarar os membros da Sociedade, se os reconhecesse especuladores, ou então convencê-los do seu erro, se fossem visionários, levou-me a solicitar que me permitissem a continuação da freqüência às suas sessões.

Na segunda que assisti, trabalhou como médium sonâmbulo a esposa do nosso confrade Monteiro de Barros, médium que não tendo nessa ocasião produzido trabalho algum intelectual, em estado sonambúlico, caiu ajoelhada da cadeira em que se achava, e nessa posição ficou mais de vinte minutos, braços erguidos, na mais absoluta imobilidade.

Pelos trabalhos de minha profissão conheço a dificuldade de tal posição no estado normal e a esse fato, embora longe de modificar minhas idéias, devo o grande benefício de minha crença na imortalidade da alma, pois foi ele que em mim despertou o desejo de investigação das leis que o determinaram.

Solicitando explicações sobre esse fato, foi-me aconselhado à leitura das obras do imortal Kardec. Pela leitura, despertou-se-me o desejo de verificar experimentalmente as teorias que ia bebendo, e comecei a freqüentar as sessões dos grupos e sociedades então existentes, onde gradativamente fui recebendo as provas mais robustas da manifestação dos que eu chamava mortos.

Entre os fatos observados, citarei alguns, conquanto muito comuns, mas que bastante concorreram para dissipar as dúvidas que eu nutria quanto ao agente das manifestações. Em um grupo solicitei fosse evocado um meu parente e amigo falecido havia muito tempo. Um médium psicógrafo, para mim completamente estranho, foi o encarregado de obter a comunicação, a qual nada conteve de particular, limitando-se a conselhos morais, porém assinada por extenso, sendo a assinatura duma exatidão inexcedível confrontada com outras do evocado, feitas durante a vida terrena.

Em outra sessão manifestou-se espontâneamente um meu amigo, solicitando que orasse por ele, dizendo que sofria muito por ter cometido atos que eu ignorava completamente. Procedi à mais rigorosa investigação desse fatos, chegando à conclusão de serem eles verdadeiros.
Um outro espírito, também espontâneamente manisfestado, declarou o nome e a casa em que morava, quando desencarnou. No dia imediato, uma comissão, da qual fiz parte, dirigiu-se à casa indicada, na qual ainda morava a família do falecido.

Uma multidão de fatos, alguns mais extraordinários, tenho conhecido, porém, se me refiro a estes somente, é porque foram eles que me desvendaram os horizontes resplandecentes do mundo espiritual, estimulando-me ao estudo da Doutrina Espírita.

Elias da Silva."
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Mensagem do dia - 11/02/2011



O BEM É INCANSÁVEL

“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” — Paulo.
2ª EPÍSTOLA AOS TESSALONICENSES, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 13.

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura.

Somente aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses particularistas, na zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária. Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificando-nos o recuo aos trabalhos da nossa própria iluminação; todavia, nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.

Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, por que não poderemos experimentar de ãnimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?

A observação de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é muito justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.

Do livro PÃO NOSSO
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/

Chico Xavier no Programa da Hebe (Natal de 1985)



Você sabe quem foi Bezerra de Menezes?

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (Riacho do Sangue, 29 de agosto de 1831 — Rio de Janeiro, 11 de abril de 1900) foi um médico, militar, escritor, jornalista, político e expoente da Doutrina Espírita no Brasil.




Infância e juventude
Descendente de antiga família de fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará, era filho de Antônio Bezerra de Menezes (tenente-coronel da Guarda Nacional) e de Fabiana de Jesus Maria Bezerra.

Em 1838, aos sete anos de idade, ingressou na escola pública da Vila Frade (adjacente ao Riacho do Sangue, atual Jaguaretama) onde, em dez meses, aprendeu os princípios da educação elementar.

Em 1842, como consequência de perseguições políticas e dificuldades financeiras, a sua família mudou-se para a antiga vila de Maioridade (serra do Martins), no Rio Grande do Norte, onde o jovem, então com onze anos de idade, foi matriculado na aula pública de latim. Em dois anos já substituía o professor em classe, em seus impedimentos.

Em 1846, a família retornou à Província do Ceará, fixando residência na capital, Fortaleza. O jovem foi matriculado no Liceu do Ceará, onde concluiu os estudos preparatórios.

A carreira na Medicina
Em 1851, ano de falecimento de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde, naquele mesmo ano, iniciou os estudos de Medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No ano seguinte (1852), ingressou como praticante interno ("residente") no hospital da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Para prover os seus estudos, dava aulas particulares de filosofia e matemática.

Obteve o doutoramento (graduação) em 1856, com a defesa da tese: "Diagnóstico do cancro". Nesse ano, o Governo Imperial decretou a reforma do Corpo de Saúde do Exército Brasileiro, e nomeou para chefiá-lo, como Cirurgião-mor, o Dr. Manuel Feliciano Pereira Carvalho, antigo professor de Bezerra de Menezes, que convidou Bezerra para trabalhar como seu assistente.

A 27 de Abril de 1857 candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina com a memória "Algumas considerações sobre o cancro, encarado pelo lado do seu tratamento". O académico José Pereira Rego leu o parecer na sessão de 11 de maio, tendo a eleição transcorrido na de 18 de Maio e a posse na de 1 de junho do mesmo ano.

Em 1858 candidatou-se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Nesse ano saiu a sua nomeação oficial como assistente do Corpo de Saúde do Exército, no posto de Cirurgião-tenente e, a 6 de Novembro, desposou Maria Cândida de Lacerda, que viria a falecer de mal súbito em 24 de Março de 1863, deixando-lhe dois filhos, um de três e outro de um ano de idade.

No período de 1859 a 1861 exerceu a função de redactor dos Anais Brasilienses de Medicina, periódico da Academia Imperial de Medicina. Em 1865 desposou, em segundas núpcias, Cândida Augusta de Lacerda Machado, irmã por parte de mãe de sua primeira esposa, e que cuidava de seus filhos até então, com quem teve mais sete filhos.

Trajetória política
Nesse período a Câmara Municipal do Município Neutro tinha como presidente Roberto Jorge Haddock Lobo, do Partido Conservador. Ao mesmo tempo, Bezerra de Menezes já se notabilizara pela actuação profissional e pelo trabalho voltado à população carente. Desse modo, em 1860, em uma reunião política, alguns amigos levantaram a candidatura de Bezerra de Menezes, pelo Partido Liberal, como representante da paróquia de São Cristóvão, onde então residia, à Câmara. Ciente da indicação, Bezerra recusou-a inicialmente, mas, por insistência, acabou se comprometendo apenas em não fazer uma declaração pública de recusa dos votos que lhe fossem outorgados.

Abertas as urnas e apurados os votos, Bezerra fora eleito. Os seus adversários, liderados por Haddock Lobo, impugnaram a posse sob o argumento de que militares de Segunda Classe não podiam exercer o cargo de Vereador. Desse modo, para apoiar o Partido, que necessitava dele para obter a maioria na Câmara, decidiu requerer exoneração do Corpo de Saúde (26 de Março de 1861). Desfeito o impedimento, foi empossado no mesmo ano.

Foi reeleito vereador da Câmara Municipal do Município Neutro para o período de 1864 a 1868. Foi eleito deputado Provincial pelo Rio de Janeiro em 1866, apesar da oposição do então primeiro-ministro Zacarias de Góis e dos chefes liberais - senador Bernardo de Sousa Franco (visconde de Sousa Franco) e deputado Francisco Otaviano de Almeida Rosa. Empossado em 1867, a Câmara dos Deputados foi dissolvida no ano seguinte (1868), devido à ascensão do Partido Conservador.

Retornou à política como vereador no período de 1873 a 1885, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal, efectivando-se em Julho de 1878, cargo que corresponderia actualmente ao de Prefeito.

Foi eleito deputado geral pela Província do Rio de Janeiro no período de 1877 a 1885, ano em que encerrou a sua carreira política. Neste período acumulou o exercício da presidência da Câmara e do Poder Executivo Municipal. Em sua atuação como deputado, destacam-se algumas iniciativas pioneiras: buscou, através de projeto de lei, regulamentar o trabalho doméstico, visando conceder a essa categoria, inclusive, o aviso prévio de 30 dias; denunciou os perigos da poluição que já naquela época afetava a população do Rio de Janeiro, promovendo providências para combatê-la. Foi membro, a partir de 1882, das Comissões de Obras Públicas, Redação e Orçamento.

Vida empresarial
Foi sócio fundador da Companhia Estrada de Ferro Macaé e Campos (1870). Empenhou-se na construção da Estrada de Ferro Santo Antônio de Pádua, pretendendo estendê-la até ao rio Doce, projecto que não conseguiu concretizar (c. 1872). Foi um dos directores da Companhia Arquitetônica de Vila Isabel, fundada em Outubro de 1873 por João Batista Viana Drummond (depois barão de Drummond) para empreender a urbanização do bairro de Vila Isabel. Em 1875, foi presidente da Companhia Ferro-Carril de São Cristóvão, período em que os trilhos da empresa alcançavam os bairros do Caju e da Tijuca.

Militância intelectual
Durante a campanha abolicionista publicou o ensaio "A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem dano para a Nação" (1869), onde não só defende a liberdade aos escravos, mas também a inserção e adaptação dos mesmos na sociedade por meio da educação. Nesta obra, Bezerra se auto-intitula um liberal, e propõe que se imitasse os ingleses, que na época já haviam abolido a escravidão de seus domínios.

Expôs os problemas de sua região natal em outro ensaio publicado, "Breves considerações sobre as secas do Norte" (1877). Alguns indicam que foi autor de biografias sobre o visconde do Uruguai e o visconde de Caravelas, personalidades ilustres do Império do Brasil. Foi redactor d'A Reforma, órgão liberal no Município Neutro, e, de 1869 a 1870, redator do jornal Sentinela da Liberdade. Escreveu também outras obras, como "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro, o Leproso", "Os Carneiros de Panúrgio", "História de um Sonho" e "Evangelho do Futuro".

Sabe-se que Bezerra de Menezes era fluente em pelo menos três línguas além do português: latim, espanhol e francês.

Militância espírita
Conheceu a Doutrina Espírita quando do lançamento da tradução em língua portuguesa de O Livro dos Espíritos (sem data, em 1875), através de um exemplar que lhe foi oferecido com dedicatória pelo seu tradutor, Dr. Joaquim Carlos Travassos. Sobre o contacto com a obra, o próprio Bezerra registrou posteriormente:

"Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distracção para a longa viagem, disse comigo: ora, Deus! Não hei de ir para o inferno por ler isto… Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito.

Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no 'O Livro dos Espíritos'. Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença."

Com o lançamento do periódico Reformador, por Augusto Elias da Silva em 1883, passou a colaborar com a redacção de artigos doutrinários.

Após estudar por alguns anos as obras de Allan Kardec, em 16 de Agosto de 1886, aos cinquenta e cinco anos de idade, perante grande público (estimado, conforme os seus biógrafos, entre mil e quinhentas e duas mil pessoas) no salão de conferências da Guarda Velha, no Rio de Janeiro, em longa alocução, justificou a sua opção em abraçar o Espiritismo. O evento chegou a ser referido em nota publicada pelo "O Paiz".

No ano seguinte, a pedido da Comissão de Propaganda do Centro da União Espírita do Brasil, inicia a publicação de uma série de artigos sobre a Doutrina em O Paiz, periódico de maior circulação da época. Com o nome de "Estudos Filosóficos - Espiritismo", os artigos saíram regularmente aos domingos, no período de 23 de Outubro de 1887 a Dezembro de 1893, assinados sob o pseudónimo "Max".

Na década de 1880 o incipiente movimento espírita na capital (e no país) estava marcado pela dispersão de seus adeptos e das entidades em que se reuniam. Havia, ainda, uma clara divisão entre os espíritas ditos "místicos" (defensores de uma visão religiosa da doutrina), e os chamados "científicos" (defensores de um olhar filosófico e científico).

Em 1889, Bezerra foi percebido como o único capaz de superar as divisões, vindo a ser eleito presidente da Federação Espírita Brasileira. Nesse período, iniciou o estudo sistemático de "O Livro dos Espíritos" nas reuniões públicas das sextas-feiras, passando a redigir o Reformador; exerceu ainda a tarefa de doutrinador de espíritos obsessores. Organizou e presidiu um Congresso Espírita Nacional (Rio de Janeiro, 14 de Abril), com a presença de 34 delegações de instituições de diversos estados. Assumiu a presidência do Centro da União Espírita do Brasil a 21 de Abril e, a 22 de Dezembro de 1890, oficiou ao então presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, em defesa dos direitos e da liberdade dos espíritas contra certos artigos do Código Penal Brasileiro de 1890.

De 1890 a 1891 foi vice-presidente da FEB na gestão de Francisco de Menezes Dias da Cruz, época em que traduziu o livro "Obras Póstumas" de Allan Kardec, publicado em 1892. Em fins de 1891, registravam-se importantes divergências internas entre os espíritas e fortes ataques ao exteriores ao movimento. Bezerra de Menezes afastou-se por algum tempo, continuando a frequentar as reuniões do Grupo Ismael e a redação dos artigos semanais em "O Paiz", que encerrou ao final de 1893. Aprofundando-se as discórdias na instituição, foi convidado em 1895 a reassumir a presidência da FEB (eleito em 3 de Agosto desse ano), função que exerceu até à data de seu falecimento.

Nesta gestão iniciou o estudo semanal de "O Evangelho segundo o Espiritismo", fundou a primeira livraria espírita no país e ocorreu a vinculação da instituição ao Grupo Ismael e à Assistência aos Necessitados.

Foi em meio a grandes dificuldades financeiras que um acidente vascular cerebral o acometeu, na manhã de 11 de Abril de 1900. Não faltaram aqueles, pobres e ricos, que socorreram a família, liderados pelo Senador Quintino Bocaiúva. No dia seguinte, na primeira página de "O Paiz", foi lhe dedicado um longo necrológio, chamando-o de "eminente brasileiro". Recebeu ainda homenagem da Câmara Municipal do então Distrito Federal pela conduta e pelos serviços dignos.
Ao longo da vida acumulou inúmeros títulos de cidadania.

Legado
Bezerra de Menezes deu o nome a uma das embarcações a vapor da Estrada de Ferro Macaé e Campos que, fretado à Companhia Terrestre e Marítima do Rio de Janeiro, naufragou em Angra dos Reis a 29 de Janeiro de 1891. Não houve vítimas fatais. Com relação ao aspecto missionário da vida de Bezerra de Menezes, a obra "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de Chico Xavier, atribuído ao espírito de Humberto de Campos, afirma:

"Descerás às lutas terrestres com o objetivo de concentrar as nossas energias no país do Cruzeiro, dirigindo-as para o alvo sagrado dos nossos esforços. Arregimentarás todos os elementos dispersos, com as dedicações do teu espírito, a fim de que possamos criar o nosso núcleo de atividades espirituais, dentro dos elevados propósitos de reforma e regeneração."

Bezerra foi também homenageado em Anápolis, Goiás, em 1982, com o nome de uma escola de ensino fundamental - Escola de 1º Grau Bezerra de Menezes -, que atende a 200 alunos conveniados com a rede estadual de Goiás. Em Fortaleza, capital do estado do Ceará, sua terra natal, há uma avenida com o seu nome, situada no então distrito que levava o nome de seu pai, Antônio Bezerra, atualmente desmembrado em vários bairros, sendo a mencionada avenida situada entre os bairros Parquelândia, São Gerardo e Otávio Bonfim.

Em São José do Rio Preto, SP, o maior Hospital Psiquiátrico, que atende a toda a região, também leva o nome de Bezerra de Menezes.

Via Wikipedia

Mensagem do dia - 10/02/2011



EDUCA

Não sabeis vós que Bois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" - Paulo
I CORINTIOS, 3:16

Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor.
No coração da terra, há melodias da fonte.
No bloco de pedra, há obras-primas de estatuária.
Entretanto, o pomar reclama esforço ativo.
A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se imaculada.
A jóia de escultura pede milagres do buril.
Também o espírito traz consigo o gene da Divindade.
Deus está em nós, quanto estamos em Deus.

Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios.
Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo santificante.

Apenas o cérebro cultivado pode produzir iluminadas formas de pensamento.
Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz consoladora.

Interpretemos a dor e o trabalho por artistas celestes de nosso aperfeiçoamento.
Educa e transformarás a irracional idade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.

Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo.

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

Fonte: http://www.febnet.org.br/